sexta-feira, 26 de junho de 2009

LXIX - Acerca de máximas #2 - máximas agnósticas #1.

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§ 69




Give me an answer
Give me a line
I've been climbing up this ladder
I've been wasting my time

(Radiohead – Up on the Ladder)



1. Tudo é incerto, e até mesmo a certeza da incerteza é incerta. Ou não.

2. Quando queremos acreditar em algo, aceitamos qualquer argumento.

3. A discussão é inútil. [Em algum conto de Machado de Assis (não lembro qual) é afirmado que "a discussão é uma herança bestial do homem.]

4. Afirmações extraordinárias exigem provas extraordinárias.

5. Não existe uma verdadeira comunicação entre as pessoas.

6. Produzir um sistema que explica tudo de forma definitiva e irrefutável: isso é uma utopia.

7. “O que não se pode falar, deve-se calar.” [Wittgenstein, conclusão do Tractus Logicus Filosopicus]

8. A máquina do mundo é um complexo sistema de sistemas, indecifrável ao frágil espírito humano. Os pensadores são demasiado humanos.

9.“Cada campo do conhecimento é mais que suficiente para esgotar toda a capacidade de um gênio, todo o esforço de uma vida.” [Einstein, Como vejo o mundo]

10. Ao se fazer um análise profunda, descobre-se que, devido à incrível complexidade da realidade e devido à incrível limitação do ser humano, no fim quase tudo realmente é uma questão de opinião.

11. As cosmovisões (quer religiosas, quer filosóficas, quer científicas) surgem como capazes de explicar toda a máquina do mundo, ou, pelo menos, aquilo que realmente importa. Mas, depois, mostram-se aqui equivocadas, ali incompletas; ou seja, mostram-se incapazes de explicar tudo definitivamente.

12. “Apenas os charlatões afirmam as coisas com certeza. Nada sabemos sobre princípios. É verdadeira extravagância definir Deus, os anjos, e os espíritos e afirmar com precisão por que Deus criou o mundo. O estado de dúvida não é muito confortável, mas o de certeza é ridículo.” [Voltarie]

13. “Não utilizamos a lógica como ponto de partida para se chegar a alguma verdade. Utilizamos, isso sim, a lógica para criar argumentos favoráveis ao que cremos ser a verdade e que temos vontade de provar. Nós elaboramos teologias e filosofias para atender às nossas crenças. Ninguém ainda convenceu alguém com a lógica, pois as pessoas não querem ser convencidas.” [Schopenhauer]

14. “Os homens não amam espontaneamente o trabalho e os argumentos não têm valia alguma contra suas paixões.” [Freud, no início de O futuro de uma ilusão (a ilusão do título é a religião) ]

15. As opiniões e interesses pessoais que fundamentam as crenças e os sistemas de idéias, aparecem nesses sistemas como suas conseqüências lógicas, quando na verdade elas são os seus pontos de partida.

16. Não é exagero afirmar que, de certa forma, toda palavra é uma mentira. [Ouspenski - Um novo modelo do universo]

17. Como a lógica não avalia a veracidade das premissas, mas sim as relações formais entre elas, sistemas igualmente lógicos chegam a conclusões opostas, pois partem de premissas (cuja prova ou refutação é geralmente impossível) opostas.

18. “Nada posso afirmar, isto é, declarar como juízo necessariamente válido para qualquer pessoa, senão aquilo que tem como efeito uma convicção. Posso guardar uma persuasão para mim no caso de me sentir bem assim, mas não posso nem devo pretender torna-la válida fora de mim.” [Kant, Crítica da razão pura, seção terceira do cânone da razão pura]

19. A “verdade absoluta” é impossível de se descobrir; nós sempre acabamos nos perdendo em jogos de palavras e nos labirintos de nossas mente. Sempre acabamos caindo em anfibologias dos conceitos, devido à limitações da mente, da razão e da linguagem em compreender o todo do universo (se é que existe um universo(1)).


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1 E, pensando bem - ou melhor, não pensando - nem mesmo estou convencido de que exista um "Universo". (Geralmente não percebemos quantas hipóteses, importantes e mudas, fazemos ao usar este termo.) [Robert Powell, no capítulo 11 do livro A mente livre - o caminho interior para a libertação]




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Tempore, quo cognitio simul advenit, amor e medio supersurrexit.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

LXVIII - Uma breve crítica ao cristianismo e a sua mais atroz forma: o (neo)pentecostalismo - parte 9 de 16



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§ 68






2.6. A genealogia de Jesus


Nas igrejas onde não reina o fundamentalismo, é comum a saudável idéia de que a história de Adão e Eva é apenas um mito, um texto poético e simbólico.

Em Lucas 3, 23-38 temos a transcrição da genealogia de Jesus Cristo. E qual não é a nossa surpresa - como indivíduos razoáveis e não fundamentalistas - em ler, ao versículo 38, a conclusão da genealogia: "e Cainã, de Enos, e Enos de Sete, e Sete, de Adão, e Adão, de Deus"?

Diante dessa colocação, o indivíduo não fundamentalista, que sabe ser impossível a sustentação factível del cuento de Adão e Eva, e que sabe que seria estupidez sustentar que, também aqui, numa descrição de genealogia, esse texto, também, estaria eivado de "linguagem figurativa", pode fazer duas afirmações: ou o autor desse texto acreditava que a história dos primeiros capítulos de Gênesis era verdadeira - o que é aceitável para a época dele, mas é ridículo atualmente - ; ou ele sabia que era mentira - como realmente é - mas colocou assim mesmo no evangelho para mostrar seu compromisso com o Pentateuco.

As duas hipóteses perfazem uma grave consideração: ou a Bíblia mente descaradamente, ou a Bíblia contém uma mentira lá colocada pela ingenuidade do autor do evangelho de Lucas. Um indivíduo sensato terá que considerar, das duas, uma, o que, invariavelmente, cria dúvidas sobre a veracidade de qualquer afirmação extraordinária do sacro livro (como os milagres e as profecias). Se inventaram isso, por que não teriam inventado, também, outras coisas? Se se enganaram aí, por que não teriam, também, se enganado em outras passagens?


2.7. O livre-arbítrio

Um dos muitos conceitos controvertidos do cristianismo e da teologia é o tal do "livre-arbítrio" (1). Esse conceito ganhou maior destaque com a ascensão do protestantismo, na tentativa de adequar os dogmas religiosos à realidade burguesa.

Não obstante a história de Adão e Eva ser um mito (não para um fundamentalista), há nela um exemplo do suposto livre-arbítrio, o qual, aliás, exerce um papel fundamental na tentativa de dar alguma coerência a essa história mal contada. Se não houvesse livre-arbítrio, não seria possível ter-se cometido o pecado original, o qual consistiu na desobediência a deus.

Observe a contradição de tudo isso: se é livre para obedecer ou não, e se não obedecer haverá castigos horríveis e que se estenderão por milênios (ou mesmo por toda a eternidade). E tudo isso porque deus é perfeito e não admite conviver com o pecado, ou, em outras palavras, porque ele é mimado e não admite ser contrariado. Isso é típico de Jeová: atire nas pernas, depois "ofereça" (isto é: imponha sob ameaças de danação eterna) aulas de sapateado. Além disso, Jeová não explicou quais seriam as terríveis conseqüências do pecado; ele apenas disse "para que não morrais" (lembrando que presumivelmente, Adão e Eva nem mesmo sabiam o que era a morte). Convenhamos, se Jeová tivesse dado uma explicação melhor das conseqüências funestas do pecado da desobediência, se ele tivesse mostrado todo o sofrimento e morte que isso acarretaria, se ele tivesse explicado sobre os planos maquiavélicos de Lúcifer (o qual "se infiltrou" (mas deus não é ONISCIÊNTE?) no Jardim do Éden para cumprir sua missão de levar a humanidade à rebelião contra deus), se tivesse feito tudo isso, dizia eu, é razoável supor que Adão e Eva não seriam estúpidos o bastante para desobedecê-lo. Mas ele não fez nada disso. Para um ser perfeito, esse seu comportamento é bastante negligente e propositadamente ingênuo. (3) E nem venha me dizer que deus estava "testando" a sua criação, porque senão eu vou repetir: mas deus não é ONISCIÊNTE? Um ser onisciente não precisa testar nada nem ninguém, pois ele já sabe tudo ex ante. Jeová já sabia que a sua criação era imperfeita e suscetível à enganação e à rebelião: qualquer imbecil saberia o que o homem faria com seu livre-arbítrio no contexto no qual ele foi posto para viver.


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1 (nota para esse blog) Outros capítulos desse blog que mencionam o livre-arbítrio e a história do pecado original: XXXVI, XXXVII e LXVI.

2 (nota do texto original) Que liberdade há em Êxodo 14:4? O próprio deus "endurece o coração" do faraó (o qual, supunha-se, nem precisaria desse artifício, já que ele era um adorador de Mamon - já por aqui percebe-se que a fundamentação da moral NÃO ESTÁ em Jeová) para depois castigá-lo (e castigá-lo duramente) por ter agido em conformidade com alguém que está com o coração endurecido. Aparentemente, o faraó e todo o povo do Egito apenas serviu de joguete para que Jeová demonstrasse o seu poder para o "povo escolhido", e tudo isso por baixo de uma falsa moralidade, que exige um "pecado" (nem que seja na marra) para depois exigir um castigo.




Atenção: Como eu já disse no § 46, esse texto foi escrito em 2002, quando eu tinha 16 anos. Muito do que está escrito aqui já não representa com exatidão a minha atual forma de pensar. Porém creio que o texto ainda pode ser útil para aqueles que atualmente vivem situações (de apostasia) semelhantes às que eu vivi à época em que escrevi isso.

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Tempore, quo cognitio simul advenit, amor e medio supersurrexit.

sábado, 13 de junho de 2009

### 21 – Laisser faire, laisser passer – 9.


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A empresa siderúrgica de Camel & Co. opera na mesma escala de John Brown & Co. O diretor-gerente entregou seu depoimento por escrito ao comissário White, mas depois achou mais conveniente subtrair o manuscrito que lhe fora devolvido para revisão. Todavia, o comissário White tem boa memória. Ele se lembra exatamente que esses senhores consideravam ser impossível a supressão do trabalho noturno dos meninos e dos jovens; seria o mesmo que parar suas oficinas. Nestas, entretanto, os menores de 18 anos representam pouco mais de 6% e os menores de 13 apenas 1% (L.c., 82, p. XVII.)

Sobre o mesmo assunto, o senhor E. F. Sanderson, da firma Sanderson Bros & Co., com usinas de aço, laminação e forja, em Atterclife, declara:

“Surgiriam grandes dificuldades se menores de 18 anos fossem proibidos de trabalhar à noite. A principal seria o aumento dos custos com o emprego de adultos em vez de menores. Não posso dizer quanto isso custaria, mas provavelmente não seria tanto que justificasse o aumento do preço do aço pelo fabricante, de modo que o prejuízo recairia sobre ele, uma vez que os trabalhadores” (que gente cabeçuda) “se recusariam por certo a pagá-lo.”

O senhor Sanderson não sabe o quanto paga aos meninos, mas

“talvez eles recebam cada um de 4 a 5 xelins por semana... O trabalho dos menores é de uma espécie para a qual a força deles é geralmente” (geralmente, mas não sempre) “suficiente, e por isso não haveria nenhum ganho a obter da força maior dos adultos, para compensar o salário maior, a não ser nos poucos caos em que é pesado o volume de metal a manejar. Os homens não gostariam de não ter os menores entre eles, pois os menores são mais dóceis que os adultos. Além disso, os jovens têm que começar cedo, para aprender o ofício. Se só se permitir aos menores trabalharem de dia, esse objetivo não seria atendido”.

E por que não? Por que não poderiam os jovens aprender o seu ofício de dia? Quais são os vossos argumentos?

“Trabalhando os homens, ora de dia, ora de noite, em semanas alternadas, ficariam eles separados dos menores em metade do tempo de trabalho e perderiam metade do lucro que obtêm deles. O treino que dão aos jovens é considerado parte do salário dos menores e possibilita aos trabalhadores adultos obterem mais barato o trabalho do menor. Cada homem perderia metade do seu lucro”.

Em outras palavras, os senhores Sanderson teriam que pagar parte do trabalho dos adultos com dinheiro de seus próprios bolsos, e não com o trabalho noturno dos menores. O lucro dos senhores Sanderson cairia assim um pouco, e está é a boa razão que possuem pela qual os menores não posem aprender o ofício de dia. Demais, isso faria todo o trabalho noturno recair sobre os adultos, que atualmente se revezam com os menores, e eles não o suportariam. Em suma, as dificuldades seriam tão grandes que levariam provavelmente à supressão total do trabalho noturno. “Isso não faria a menor diferença”, diz E. F. Sanderson, “no que toca à produção do aço, mas...” Mas os senhores Sanderson têm mais o que fazer do que fabricar aço. A produção de aço é mero pretexto para a produção de mais valia. Os fornos de fundição, as oficinas de laminação, as construções, a maquinaria, o ferro, o carvão não se transformam, apenas, em aço. Além disso, absorvem trabalho excedente, absorvendo naturalmente mais em 24 horas do que em 12. Na realidade, dão aos Sandersons, por graça de Deus e da lei, um direito líquido sobre o tempo de trabalho de certo número de trabalhadores, durante as 24 horas do dia, e perdem seu caráter de capital, representando pura perda para os Sandersons, quando se interrompe sua função de absorver trabalho.

“Mas então existiria a perda resultante da ociosidade, durante metade do tempo, da maquinaria tão cara, e só poderíamos produzir o que produzimos com o sistema atual duplicando nossas instalações e equipamentos, o dobraria o nosso dispêndio.”

Por que exigem os Sanderson um privilégio em relação aos outros capitalistas que só têm autorização para o trabalho diurno e cujas construções, maquinaria e matérias-primas ficam ociosas de noite?

“É verdade”, responde E. F. Sanderson em nome de todos os Sanderson, “é verdade que essa perda oriunda da maquinaria ociosa atinge todas as indústrias que trabalham só de dia. Mas os usos dos fornos envolvem, em nosso caso, um perda adicional. Se forem mantidos acesos, com as máquinas paradas, haverá a perda inútil de combustível” (enquanto agora há a perda da força vital do trabalhador), “se deixamos eles se apagarem, haverá perda de tempo para acende-los e obter o grau necessário do calor” (enquanto privar do sono crianças de 8 anos é ganho de tempo de trabalho para o clã dos Sanderson), “e os fornos sofreriam com a variação de temperatura” (enquanto os mesmos fornos nada sofrem com o revezamento diurno e noturno de trabalho). ( Children’s Employment Commision. Fourth Report, 1865. 85, p. XVII.)

(Karl Marx, O Capital, Livro I, capítulo 8.4.)





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Os agentes econômicos respondem a estímulos na sua ação racional (i.e., ação capaz de formular estratégias e que não erra sistematicamente) e voltada ao seu interesse próprio (i.e., que busca a maximização de sua satisfação por meio do atendimento ótimo das suas necessidades).

sábado, 6 de junho de 2009

LXVII - O Império Romano da Antiguidade e o Império Estadunidense contemporâneo - parte 1 de 4 - Resumo e Introdução


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§ 67







(...) os EUA apresentam um déficit fiscal de natureza estrutural cuja incompressibilidade decorre da própria política financeira e da política armamentista, ambas agressivas e ‘imperiais’. ( TAVARES, 1985, p.7)



RESUMO


A cidade de Roma, fundada por volta de 1000 a.C., após resolver seus grandes conflitos internos (patrícios contra plebeus), dedicou-se à prática imperialista. Primeiro dominou a Península Itálica e posteriormente formou um grande império no mediterrâneo. O Império Romano, baseado no modo de produção escravista, levou esse modo de produção ao seu clímax e à sua posterior dissolução. As colônias inglesas na América, guiadas pelas colônias do norte (as quais se destinavam ao povoamento), em função de conflitos econômicos, declararam sua independência da Inglaterra em 1776. Após a resolução dos seus grandes conflitos internos ( colônias do norte contra colônias do sul) os EUA se dedicaram à prática imperialista. Primeiro por meio do colonialismo tradicional, depois por meio do neocolonialismo, mais difuso e dissimulado. O império estadunidense se mantém até os dias atuais.



INTRODUÇÃO


Muitas vezes há comparações entre os EUA atuais e o Império Romano. Parece ser uma idéia do inconsciente coletivo que os EUA na atualidade têm semelhanças com Roma na Antigüidade. Posso citar como exemplo a capa de uma grande revista de circulação nacional (Veja, no. 1781 de 11/12/2002) que, para noticiar o encontro do presidente brasileiro com o presidente estadunidense, colocou em sua capa a manchete: “Lula vai a César”, e apresentou uma fotomontagem na qual o presidente dos EUA aparece trajado como um imperador romano. Outro exemplo é o filme “As Invasões Bárbaras”, continuação de “O declínio do Império Americano”. O filme canadense, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro de 2003, trata, entre outros temas, do papel da imigração latina e asiática para as áreas centrais do sistema econômico mundial, e faz uma analogia com as invasões bárbaras que acabaram levando o Império Romano ao colapso.




Todavia, as diferenças entre os modos de produção da Antigüidade e o contemporâneo não permitem uma fácil comparação entre os dois impérios, e as desigualdades parecem mais salientes que as igualdades.

O Novo Dicionário Aurélio assim define “império”: “1. Autoridade, comando, domínio. 2. Influência dominadora; predomínio, preponderância (...). 3. Monarquia cujo soberano tem a título de imperador ou imperatriz. 4. P. ext. O território desse Estado. (...)” (FERREIRA, 2004, p. 1077).

Nesse trabalho, a palavra “império” é utilizada conforme a segunda acepção, embora muitas vezes a expressão “Império romano” seja usada em referência não a hegemonia de Roma sobre um vasto território conquistado, mas sim a organização política inaugurada por Otávio Augusto em 27 a.C. e que é contemplada pela terceira acepção da palavra “império” apresentada pelo referido dicionário.

O mesmo dicionário assim define “imperialismo”: “1. Forma de governo em que a nação é um Império. 2. Política de expansão e domínio territorial e/ou econômico de uma nação sobre outras.” (FERREIRA, 2004, p.1077).

Nesse trabalho a palavra “imperialismo” é utilizada conforme a segunda acepção apresentada pelo supracitado dicionário.

Na tentativa de atingir o seu objetivo, esse trabalho adotará a seguinte estrutura: 1. Breve descrição da história do Império Romano. 2. Breve descrição da história dos EUA e de seu Imperialismo. 3. Comparações entre o Império Romano e o Império Estadunidense.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 3 ed. Curitiba: Positivo, 2004.
TAVARES, Maria da Conceição. A Retomada da Hegemonia Norte-Americana. Revista de Economia Política. São Paulo, v.5, n.2, p.5-15. Abril- Junho. 1985.





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Tempore, quo cognitio simul advenit, amor e medio supersurrexit.