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§ 49
§ 49
Introdução
§ 1
Os argumentos aqui apresentados foram engendrados, em sua grande maioria, pela mente do autor. Houve pouca influência direta de alguma literatura (ao contrário da indireta).
§ 2
O que o autor crítica é a posição da Religião como verdade pronta e acabada; ele não critica, tampouco se opõe, a maior parte da moral cristã. Isso porque a moral cristã não é dona exclusiva de sua maior parte – esta estabelece ligação com ramos da filosofia e com várias morais espalhadas por nosso.
Dos preceitos básicos de cristianismo – “amar a Deus sobre todas as coisas e fazer aos outros o que farias a si mesmo” – o autor concorda com a segunda parte.
O problema está no fato de que a Igreja impõe, assuma ela ou não, à grande maioria dos fiéis, o cumprimento desses preceitos pela ameaça. Não se respeita o próximo por consciência social ou por cidadania, mas sim por medo do castigo eterno.
Quando uma pessoa é verdadeiramente educada, ensinam-lhe que a sociedade é o conjunto das pessoas – que formam uma redá integrada de inter-relações –, e que a agressão a uma destas pessoas é uma agressão à sociedade e, portanto, a si mesmo. O opróbrio de uns é capaz de influenciar (fraca ou veementemente) os outros. Um exemplo disso é a exclusão social que afeta milhões de pessoas nos grandes centros urbanos: a falta de liberdade destas pessoas (determinada por sua exclusão da sociedade organizada) redunda na restrição da liberdade de toda sociedade (pois muitos dos excluídos reagem caindo na criminalidade, o que obriga a “boa sociedade” a investir em segurança – e a transformar a residência das “pessoas de bem” num verdadeiro presídio).
Quando se cria um ética a partir da racionalidade, a agressão ao outro nos parece uma agressão a nós mesmos.
§ 3
A crítica neste texto é feita ao cristianismo não porque está é a única religião merecedora de críticas, mas sim porque ele representa o credo da maioria da população desse país. Deixe-se claro que o autor, em seu agnosticismo, se opõe a qualquer credo.
§ 4
O presente texto se divide em três partes:
I – Crítica à fé. visa a esclarecer alguns dos motivos pelos quais a fé resiste após a morte de deus.
II – Crítica ao cristianismo. Visa a mostrar alguns argumentos contra esse credo em particular.
III – Crítica ao (neo)pentecostalismo. Visa salientar a farsa desse ramo do cristianismo.
§ 5
Muitos dos conceitos e preceitos abordados nesse texto se apresentam de forma sucinta e genérica. Recomenda-se aos interessados pesquisa-los mais a fundo.
Atenção: Como eu já disse no § 46, esse texto foi escrito em 2002, quando eu tinha 16 anos. Muito do que está escrito aqui já não representa com exatidão a minha atual forma de pensar. Porém creio que o texto ainda pode ser útil para aqueles que atualmente vivem situações (de apostasia) semelhantes às que eu vivi à época em que escrevi isso.
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Tempore, quo cognitio simul advenit, amor e medio supersurrexit.
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