sábado, 12 de julho de 2008

XXVIII – Acerca de pensamento niilista decorrente da efemeridade de todas as coisas - Donec voluntas fiat noluntas.

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§ 28








O tempo passa. O tempo acaba com tudo.






Um dia você morrerá; um dia qualquer pessoa que você entrou em contato morrerá; um dia a sua cidade não mais existirá; um dia o seu pais não mais existirá; um dia a humanidade não mais existirá; um dia qualquer vida nesse planeta não mais existirá; chegará o momento no qual esse planeta não mais existirá; depois não existirá mais o sol; nem, mais tarde, qualquer galáxia ou estrela; por fim, chegará o momento no qual não mais existirá qualquer fenômeno, tampouco qualquer registro de que em algum momento existiu algum fenômeno – será como se tudo nunca tivesse sequer existido.



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Tempore, quo cognitio simul advenit, amor e medio supersurrexit.

2 comentários:

Silas disse...

"acima de tudo entendeu a maior idéia que pode levar um homem à felicidade, que é a de que não importa qual será nosso destino e sim como será a nossa caminhada, e que era aquela idéia de se renovar por todos os dias de sua vida naquele caminho que o fazia feliz."

Fragmento de O andarilho. Um pequeno conto que está nop meu blog.

Anônimo disse...

http://www.unitednationsplaza.org/event/1/